
O que é?
- De acordo com a lei – DL 188/2009 e DL 184/2012, foram estabelecidas regras de utilização de um Desfibrilhador Automático Externo em ambiente extra-hospitalar por não médicos e de obrigatoriedade de equipamentos de Desfibrilhação Automática Externa em locais de acesso público, respectivamente.
- Neste âmbito, foram criados Programas de Desfibrilhação Automática Externa que consistem na instalação de aparelhos DAE em espaços acessíveis ao público e na formação de pessoas que frequentem esses espaços em Suporte Básico de Vida (SBV) e Desfibrilhação Automática Externa (DAE).
- A Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa é a entidade formadora certificada pelo INEM para a implementação de Programas de Desfibrilhação Automática Externa.
A quem se destina?
- Estabelecimentos de ensino e formação;
- Pequenas, médias e grandes empresas;
- Centros de negócios e congressos;
- Locais de prática religiosa;
- Instalações hoteleiras;
- Ginásios e recintos desportivos;
- IPSS;
- Lares e centros de dia para idosos;
- Espaços de ATL para crianças/jovens;
- Espaços culturais e similares;
- Espaços de aluguer para festas;
- Condomínios;
- Bancos;
- Eventos públicos, como mercados municipais, feiras, maratonas.
Como funciona o DAE?
- Leves e portáteis, fáceis de usar e seguros, são capazes de analisar automaticamente o ritmo cardíaco e determinar se a desfibrilhação é aconselhável.
- Seguem os protocolos de uma forma autossuficiente, alertam para as condições de segurança e assinalam os passos do algoritmo a seguir. Produzem descarga eléctrica automática ou sob comando de um operador. Dão indicações sonoras ao operador. Gravam os dados para posterior análise.
Composição do kit de DAE
- Desfibrilhador Automático Externo, mala de proteção e transporte com 2 pares de elétrodos adulto/pediátrico;
- Caixa de fixação à parede com alarme, sinalética;
- Bolsa de Material de apoio (tesoura, 2 lâminas de tricotomia, 1 máscara reanimação, manta isotérmica, 3 pares de luvas e 4 compressas para limpeza).
Para mais informações e/ou obtenção de uma proposta de implementação de um Programa de Desfibrilhação Automática Externa, contactar os serviços da Escola de Socorrismo através de email: pndae@esocvp.org ou contacto telefónico: 21 845 94 40; ou a estrutura local CVP mais próxima.
A importância da desfibrilhação quando o coração pára…
Perante uma paragem cardiorrespiratória (PCR), cada minuto conta.
Está provado que a probabilidade de sobrevivência nestas situações diminui 10% por cada minuto que passa sem nada ser feito. Passados mais de 5 minutos, a probabilidade desta sobreviver é quase nula.
O único tratamento eficaz aqui é a desfibrilhação eléctrica, que consiste na administração de choques eléctricos ao coração parado, possibilitando que o ritmo cardíaco volte ao normal.
Assim, salvar a vida de uma vítima de PCR em ambiente extra-hospitalar pode depender exclusivamente da existência de um aparelho de desfibrilhação nas imediações e da presença de alguém que o saiba utilizar.
Embora o Desfibrilhador Automático Externo (DAE) seja fácil de manusear, uma formação especializada com simulações práticas é a única maneira de uma pessoa se familiarizar com os passos a seguir e aprender a controlar a situação e os nervos para ser eficaz no momento da verdade.
Assim, e com o objectivo de capacitar pessoas para actuarem perante uma emergência cardiorrespiratória até à chegada de uma ambulância, a Cruz Vermelha disponibiliza à comunidade Programas de Desfibrilhação Automática Externa.
Sabia que:
- Segundo a OMS, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames?
- As doenças cardiovasculares, são a causa número um de morte em todo o planeta?
- Em Portugal, no último ano ocorreram cerca de 23.000 mortes por estas doenças?
- A maior parte das paragens cardiorrespiratórias ocorre em casa, no trabalho ou em locais públicos e espaços para a prática de desporto, lazer e recreio?
- Numa paragem cardiorrespiratória, a probabilidade de sobrevivência diminui 10% por cada minuto que passa sem socorro e que após 10 minutos a probabilidade de sobrevivência é quase nula?
- O tempo que leva uma ambulância a chegar ao local da vítima é de 7 minutos nas cidades e que noutros locais mais distantes ou isolados este tempo aumenta drasticamente?




